O robô Domo, criado pelo MIT, capaz de interagir com os humanos e se adaptar aos ambientes.
Dez notas educacionais
Escola do Futuro? Não, o que importa é a educação no presente, para uma escola "de" futuro, mas, antes de haver um projeto mais amplo, é preciso formular algumas propostas. Aí vão...
1 – A linguagem de programação de computadores deve ser incluída como disciplina básica da escola brasileira, assim como todo o funcionamento da Informática. As relações telemáticas e cibernéticas devem ser introduzidas em todos os níveis educacionais.
2 – A educação deve-se organizar em torno de projetos estudantis, de realização de projetos e trabalhos nos vários níveis da escola, que envolvam o trabalho em equipe e a orientação dos professores.
3 – A escola de uma cidade deve ser vista como “uma só”, e assim poderá aumentar o número de disciplinas oferecidas em todas as unidades locais, dividindo-se as disciplinas centrais pela rede do município, em básicas e avançadas, como Matemática básica e avançada, Ciências em conjunto ou separação da Biologia, Física e Química, Estudos Sociais ou divisão em Geografia e História, mais a criação de novas disciplinas técnicas ou de especialização em Música, Multimídia, Artes Plásticas, Artes Industriais, Artes Comerciais, e assim por diante, sem necessariamente separar os cursos e escolas em “científicas” ou “técnicas”. O aluno comporá sua grade de acordo com seu desenvolvimento escolar, sempre orientado por pedagogos, psicólogos e pela família, em centros vocacionais locais da escola, e percorrerá as escolas em que se localizam as disciplinas e atividades escolhidas, em projetos, aulas, laboratórios e outras áreas.
4 – O transporte entre as escolas deve ser regular, interno e circular, próprio, distinto, inconfundível na cor dos veículos, monitorados e controlados pelas autoridades de ensino locais, sem excluir a opção de transporte específicamente destinado a casos especiais ou imprevistos.
5 – Alunos que se interessem ou que precisem podem ser incluídos em programas aprendizes, desde cedo, segundo a avaliação psicopedagógica, dos conselhos municipais e das famílias.
6 – As competições esportivas precisam ser formalizadas, tornar-se eventos bem estruturados e regulares. Da mesma forma, os eventos artísticos, as feiras de iniciação científica, as olimpíadas e eventos especiais, criando-se desde os níveis locais até os estaduais, nacionais e internacionais.
7 - Devem-se estabelecer programas de intercâmbio entre cidades e estados, e equipes formadas por redes virtuais de trabalho escolar, projetos, publicações e exposições que acompanhem esses programas.
8 – A orientação vocacional e o acompanhamento escolar deve ser personalizado e constante, para levar o estudante até o final do ciclo escolar, isto é, deve ir além do Ensino Médio. O Ensino Superior precisa ser universalizado e ampliado com os cursos de 3 a 5 anos, acadêmicos ou tecnológicos, segundo as condições e opções de cada aluno.
9 – Isto é questão de organização, planejamento, prática e determinação, e a grande maioria dessas medidas não implica em investimentos financeiros muito maiores que os de hoje, mas em aplicar melhor os recursos e na reformulação “pra valer” do ensino, mudando-se as visões que se tem hoje da escola, tanto da parte da sociedade, do governo e dos alunos, quanto da parte dos educadores.
10 – Todos os profissionais da educação precisam desenvolver esse projetos em suas unidades, gradativamente, em programas sistemáticos. As áreas administrativas precisam “retornar” para a escola e centralizar lá suas atividades. Essa é a melhor “reciclagem”.
Projeto Escolar 2
Nenhum comentário:
Postar um comentário