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Citação de Bakhtin::

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sábado, 19 de janeiro de 2008

Cidades do Futuro 3: A (re) conquista do tempo




A REVOLUÇÃO URBANA COMEÇA NESTE SÉCULO E ESTÁ PREVISTA PARA ACABAR DAQUI A MEIO MILHÃO DE ANOS, EM MARTE!

Até lá, os humanos possivelmente terão se ramificado em algumas sub-espécies. Alguns serão como os desenhos de ficção, pequenininhos, de cérebro enorme, com a força da mente ultra-desenvolvida.

Outras espécies poderão evoluir de modo ainda ignorado.

Os dois primeiros textos abriram caminho para o exame das questões sobre o futuro da humanidade, e procuraram fazê-lo de modo meticuloso, sistemático e criterioso. Como se viu, o futuro está realmente às portas e não tem tempo certo para acabar. Será praticamente uma "eternidade", mas uma eternidade com metas, projetos e objetivos, de resultados parcialmente calculáveis.

Bem-vindos ao futuro, caros cidadãos. Depois de lerem estes primeiros textos, a vida de vocês acabou de mudar, para sempre. Já não vivemos mais no passado.

Se pareceu que a História tinha terminado, após a queda do Muro de Berlim e o período monolítico do neoliberalismo, ao dobrar a curva dos tempos eis que o campo se abriu de vez, e nos deparamos com a diversidade e a multiplicidade sem fim, de uma viagem sem retorno. Jornada esta que é parte da história da Terra; a história planetária, por sua vez, integra a História Universal. Vivemos nos últimos 200 anos a história do Capitalismo Industrial, e este cumpriu seus objetivos, em meio a tragédias incalculáveis e erros monumentais, que nunca mais deveriam se repetir. A sociedade, contudo, tem de se organizar e se esforçar, para que as tragédias provocadas pela ignorância humana sejam superadas pelo menos em seus projetos de viver.

Foi o mundo industrial que construiu os motores da "nave" para o futuro. Esse "veículo", como já foi muito rapidamente exposto, foi feito de avanços técnico-científicos, mudanças culturais e, contribuindo decisivamente, a alteração tanto das formas de produção quanto dos modos de acesso à produção. Estamos agora no limbo, esse tempo estranho, pois o trabalho humano criou um vácuo, a ser preenchido com o novo, não obstante as antigas estruturas ainda resistam ferrenhamente. Por quê?

Afirmamos que deveria haver fatos centrais capazes de levar a civilização aos seus limites, "empurrando-a" para a falta de alternativas a não ser o futuro. Isto no plano material, e estes foram a universalização do ensino e o equacionamento da fome, processos marcados por acontecimentos como a Independência e a Constituição Americana, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, e todas as conseqüências desencadeadas no séc. 20. No simbólico, porém, também havia essa mesma lacuna. Faltava um fenômeno "teórico" capaz de mobilizar o pensamento e a disposição dos homens, um derradeiro "pedacinho", para costurar a imensa rede do conhecimento e colocá-la em marcha, rumo à conquista do próprio tempo. Nossa história anterior talvez tenha 5, 10 mil anos, mas acabamos de conseguir um "crédito" de 500 mil anos.

E qual seria a chave do tesouro, para o futuro da humanidade?



Nota do mediador: Por ser este um blog direcionado para a leitura, cabem algumas pequenas revisões, filtrando o coloquialismo e a rapidez exagerados, comum nos blogs mais dialogados.


Projeto Cidades do Futuro 3 - última revisão em 19.01.08; 28.01.08

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 RECADOS     

PARA OS AMIGOS, ANJOS DA GUARDA E LEITORES DO BLOG: 

21/10/08, 18:18 - AINDA PREPARANDO O CAPÍTULO 3 DE HISTÓRIA DA FALA

                        - RELENDO  Bakhtin, e as "NOVAS CONFERÊNCIAS INTRODUTÓRIAS", de Sigmund Freud

                        - PRIMEIRO ARTIGO DA SÉRIE SOBRE SEXUALIDADE FOI PUBLICADO !

                        - PREPARANDO 2º ARTIGO SOBRE SEXUALIDADE: 

A ESTÉTICA DA NOVA PORNOGRAFIA (texto não restritivo) - A questão estética da pornografia é uma "não-estética", uma anti-estética, mas há um projeto para isso, e uma função ideológica implícita, quer dizer, romper com a estética faz parte de um conjunto complexo de relações sociais.